sexta-feira, 7 de junho de 2013

Musgos ( Filo Bryophyta )

Neste grupo estão as briófitas classificadas como musgos. O filo Bryophyta é composto por três classes: Sphagnidae, Andreaidae e Bryidae.

Reprodução 

Em certas épocas do ano, formam-se arquegônios no ápice da planta feminina, enquanto na planta masculina se formam anterídios. Gotas de água da chuva lançam sobre as plantas femininas os anterozoides liberados dos anterídios. Os arquegônios produzem substâncias especiais que originam os anterozoides em sua direção ( quimiotactismo ).
Assim, eles nadam e encontram a abertura dos arquegônios, penetram neles e fecundam as oosferas. Um dos zigotos formados se desenvolve e o pequeno embrião pluricelular fixa-se na ponta da planta feminina fecundada. 



A partir do embrião pluricelular diferencia-se um esporófito (E) aclorofilado, que é parasita do gametófito (G). O esporófito tem em sua extremidade superior um grande esporângio ovalado, a cápsula, no interior do qual se originam os esporos haploides, por meiose. A cápsula é recoberta por uma espécie de capuz, chamado caliptra
A queda da caliptra expõe a abertura da cápsula; os esporos são expelidos e cada um, caindo na terra, pode germinar, formando um protonema haploide filamentar, de onde brotarão gametófitos masculinos ou femininos. 

Classe Sphagnidae

Existem cerca de 300 espécies descritas que ocorrem em todo o mundo, habitando principalmente locais úmidos. Nesta classe existe apenas um gênero, chamado Sphagnum.
 Esses organismos possuem ramos especiais na extremidade superior do gametófito, onde ocorre a reprodução sexuada, pois neste local estão os arquegônios e os anterídios.

A reprodução sexuada ocorre por fragmentação, regenerando novos gametófitos.
A dispersão de esporos ocorre da seguinte forma: os esporos ficam dentro da cápsula, que possui uma tampa chamada opérculo e fica sobre uma haste chamada pseudopódio. Quando a haste seca ocorre várias modificações na pressão do ar em seu interior, fazendo com que a tampa se desprenda e os esporos sejam eliminados com o ar.

Classe Andreaeidae

Gênero Andreaea: Existem cerca de 100 espécies descritas, que habitam rochas de regiões árticas e montanhosas,

Gênero Andreaeobryum: a morfologia deste grupo é um pouco incomum, pois tanto os rizóides quanto o protonema possuem duas camadas de células ao invés de uma. Habitam a região que compreende o Canadá, na sua região noroeste e a parte adjacente do Alasca.

Classe Bryidae

As briófitas deste grupo assemelham-se muito com algas verdes de talo filamentoso, pois seu talo é composto de uma fileira de células, porem suas paredes celulares são inclinadas.
Os musgos desta classe são os musgos verdadeiros. Muitos apresentam hadroma, que é um tecido especial para condução e suas células condutoras de água chamam-se hidróides. Alguns gêneros apresentam leptóides, que são células condutoras de alimento.

O gametófito sustenta o esporófito, sendo este inserido no ápice do gametófito pelas células do pé.
 A cápsula possui estruturas que lembram dentes, chamadas peristônio, que expõem os esporos ao ambiente. Quando jovem, a cápsula é protegida pela caliptra, que ao cair expõe a cápsula e o opérculo ao ambiente.

A reprodução assexuada ocorre por fragmentação.


Os musgos habitam locais muito restritos como determinadas florestas. Alguns invertebrados dependem dos musgos para a reprodução.

Fonte: www.infoescola.com

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