terça-feira, 2 de abril de 2013

Ordem Quelônia

Os quelônios incluem os jabutis (terrestres), as tartarugas (marinhas, com patas transformadas em nadadeiras) e os cágados (de água doce, com pés palmados). Na região amazônica (Podocnemis expansa). Desde o século XIX esse animal foi intensamente caçado para o fornecimento de carne e ovos. Nas praias às margens de rios da Amazônia, entre agosto e dezembro, pode-se ver à noite um grande número de fêmeas escavando buracos na areia para realizar a desova, situação em que ficam vulneráveis à ação de caçadores. Nas últimas décadas, leis de proteção à fauna e projetos de conservação e reprodução assistida evitaram a extinção dessa espécie. Outras espécies locais de quelônios aquáticos são conhecidas por nomes populares, como tracajá, pitiú e iaçá.



Quelônios ou testudines são nomes que agrupam todas as formas de tartarugas identificadas no mundo. A origem desses animais não é bem conhecida, embora se saiba que tenham surgido há cerca de 220 milhões de anos, quando o planeta possuía um único super-continente chamado Pangea. Existem atualmente 13 famílias de quelônios, com 75 gêneros e 260 espécies – destes, há apenas seis gêneros com sete espécies marinhas.

São facilmente reconhecíveis por causa de sua inconfundível carapaça (casco), formada pela fusão de sua coluna vertebral achatada com as costelas. Unida ao plastrão (parte ventral do casco), a carapaça forma uma caixa óssea rígida, revestida por placas de queratina, que serve de proteção contra os predadores.

São répteis e derivaram de ancestrais terrestres. Mesmo podendo se aventurar por longos períodos no ambiente aquático respiram por pulmões e necessitam sair da água para completar seu ciclo reprodutivo, colocando seus ovos no ambiente terrestre.

Ao contrário dos répteis terrestres, que mantinham a região ventral protegida pelo contato com o solo, a seleção natural favoreceu o desenvolvimento do plastrão, em um primeiro momento, e posteriormente da carapaça, como um escudo protetor contra o ataque de predadores.

A forma dos quelônios não mudou muito no processo evolutivo. As mudanças mais significativas ao longo de milhões de anos foram a perda dos dentes (substituídos por um bico), a capacidade de retração da cabeça e membros para dentro da carapaça e a adaptação dos membros conforme o tipo de ambiente.

Fonte: www.tamar.org.br

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